Arte?

Eu sinceramente acredito que a arte vem da verdade e da essência do artista. Ou deveria vir...
Mas é uma discussão meio ampla e sujeita a contexto e interpretação. Vou divagar com base nas minhas experiências pessoais, e como sabemos, não to defendendo verdades absolutas (Até porque isso não existe). Exemplo 1. Publicidade é arte? Não! Agora criar música sob encomenda para marcas e clientes, é arte? Eu diria que depende. Se te fazem copiar uma referência não vejo nenhum valor artístico, agora se te deixam livre pra você interpretar o que é preciso e realmente fazer algo original e ainda assim atender o cliente, sim, pode ser arte. 2. Tocar cover é arte? Se você somente copia, acho que não, mas se você traz algo de original e criativo você pode ser um artista “intérprete” ou um grande versionista. 3. Música sertaneja comercial feita em série nas tais fábricas de composição que existem em MG e MS? Eu acho que não é arte mas é um produto, um trabalho e a fonte de sustento de muita gente. Ponto! 4. Um DJ pode fazer arte? Simmmm! Só ouvir o DJ Shadow e ver o processo criativo dele pra comprovar. 5. Compositores eruditos contemporâneos
Intelectualizados fazendo coisas exóticas na busca da originalidade? Depende e é difícil de julgar né. Mas muitos são artistas incríveis mesmo não se comunicando com um público e não sendo compreendidos. Mas esse papo é infinito né!

Lou Schmidt

Lourenço Schmidt

Lourenço Schmidt, a.k.a. Lou Schmidt (born May 17, 1979 in Porto Alegre, Rs, Brazil), is a music producer, composer, and multi-instrumentalist rooted in São Paulo. Since 2000, he has been producing music albums and soundtracks for TV commercials, cinema, DVDs and theater. Lou has released two albums: Decompression (2016) e Universo em fade (2011), and is one of the partners at Antfood, an awarded Music House with studios in New York, São Paulo and Amsterdam.

https://www.louschmidt.com.br
Previous
Previous

Hate in music

Next
Next

Sobre Jazz